O registro do surgimento dos Moto Clubes é, de certa forma complexo, muitas vezes as informações direcionam ao final da guerra onde ex-militares e pilotos no pós-guerra teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina formando diversos grupos.

        Nesse período eles já identificavam o grupo e depois foram fazendo os escudos (brasões) que passaram a legitimar as regras da hierarquia militar na forma de uma irmandade.

       Sabe-se que, muito antes desta época, os motociclistas já sabiam das vantagens de andar em grupo e existiam associações que eram entidades sociais de pessoas que andavam de motocicleta.

      Aqui no Brasil, sabe-se que a primeira associação foi datada de 1927, chamava-se Moto Club do Brasil, no Rio de Janeiro. Em 1932 apareceu o Motoclub de Campos. Já no exterior, a década de trinta marcava o surgimento de moto clubes com ideais mais rígidos e muitos acontecimentos vieram a expor a imagem do motociclista ao ridículo, principalmente pela imprensa sensacionalista da época que acusava os motociclistas de arruaceiros, desordeiros e outros pormenores e, mais tarde, algumas produções de Hollywood serviram para incentivar verdadeiros predadores a criarem moto clubes e constituírem verdadeiras gangues, o que fez da década de 50, uma página negra na história do motociclismo.

        Na década de 60 as motocicletas voltaram a ser tema de Hollywood com “A Grande Fuga”, uma série de filmes que chegou ao seu auge com Easy Riders. Finalmente iniciou-se a mudança da imagem do motociclista com o início da fase romântica do motociclismo, que perdurou até o final da década de 70.

      A partir da década de 70 é marcada pelo surgimento de diversos moto clubes pelo mundo e, na sua maioria, já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade.